quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Os Flanelinhas - Por Leandro Morais

                  O flanelinha abordando um motorista a fim de ganhar seu tostão (Foto: sindmetau.org.br)

Estacionar o carro, balançar positivamente a cabeça e perder dinheiro. Essa é a rotina de motoristas que param o carro em frente a UMC.
Todos os dias centenas de alunos da Universidade se dirigem literalmente para os portões de sua instituição de ensino, localizada numa área conturbada da cidade, perto do Mogi Shopping, Prefeitura Municipal, Fórum da Comarca, terminal ferroviário e rodoviário, terminal de ônibus urbanos, além de inúmeros bares e restaurantes de alta circulação. Tudo isso confere à região da UMC, uma alta densidade populacional principalmente nos horários de início e fim de aulas, seja manhã, tarde ou noite.
Quando se encontra uma vaga, em meio ao caos, lá está ele, o guardião da vaga, o vulgo flanelinha, que pratica nada mais nada menos que um assalto consentido, uma extorsão que, por ter se transformado em rotina, passa despercebida aos olhos das pessoas.
Além disso, o ato de pedir dinheiro pela vaga em locais públicos é ignorado pelas autoridades  e não confrontada pelos motoristas, que passivamente se rendem ao pedido dos flanelinhas: “Posso dar uma olhada aí, tio?”.
Esse código mental inserido no subconsciente dos motoristas é quase sempre interpretado como: “É bom deixar uma grana aqui para que nada de ruim aconteça ao meu veículo”. Assim, dezenas de menores e  maiores infratores ganham a vida diariamente. Alguns com mais de vinte anos de atividade em frente a UMC levantam mais de 150 reais em um único dia de “trabalho”.
Legalmente falando, essa coação só é compreendida pelas autoridades policiais quando, e se, um motorista encaminhar o flanelinha até uma delegacia e fizer o Boletim de Ocorrência relatando a extorsão.
Não é surpresa então, que um dos mais novos flanelinhas na praça, e que não quer ser identificado por óbvios motivos, não teme tanto assim as autoridades . Ele conta que “O trabalho tem que ser feito de olho nos motoristas, na polícia e principalmente nos que estão há mais tempo na rua”.

Lei anti-fumo continua sendo respeitada e aprovada pela população do Alto Tietê - Por Felipe Figueira

                 Aviso da proibição do fumo na estação Estudantes em Mogi das Cruzes (Foto: Felipe Figueira)



A lei anti-fumo foi aprovada em 2009 pelo então governador de São Paulo, José Serra. Esse decreto teve uma aprovação bastante considerável pela população paulista, tanto que alguns outros estados, como Rio de Janeiro e Minas Gerais aderiram à ideia.
Em Mogi das Cruzes, tanto os estabelecimentos comerciais como bares e restaurantes quanto repartições públicas, é terminantemente proibido fumar no interior desses espaços. As multas que são aplicadas aos donos dos estabelecimentos  variam entre R$ 792,50 a R$ 1.585,00.
Entretanto, há pessoas que são contrárias a essa lei, como o aposentado e fumante Ronaldo Silva, 62. “Essa lei é uma piada, eu sou de uma época onde era proibido proibir. Essa lei me lembra a ditadura militar, onde não se podia fazer ou falar quase nada, agora não posso nem entrar na padaria com meu cigarrinho! Palhaçada!”, disse indignado.
A maioria dos jovens pesquisados pelo blog é a favor da proibição, como Edgard de Paiva, 27, advogado e também fumante. “A lei é bem feita. Eu como fumante fico feliz quando os estabelecimentos se preocupam em reservar uma área externa, onde eu possa fumar sem que outras pessoas fiquem me olhando torto. Assim, cada um tem seu espaço”, opinou Paiva.
A lei anti-fumo está sendo bem respeitada e aprovada pela população do Alto Tietê. Como os donos de estabelecimentos comerciais estão “se virando” para construir espaços abertos para não perderem clientes, os não fumantes também agradecem.

Corrida de rua em Mogi das Cruzes atrai 2000 pessoas no 7 de setembro - Por Rodrigo Barone

               O momento da largada da corrida em Mogi das Cruzes (Foto: Rodrigo Barone)




Em Mogi das Cruzes, a modalidade corridas de rua cresce significativamente. Segundo o secretário municipal de Esporte e Lazer (Smel), Nilo Guimarães, a cada ano, o número de adeptos é maior. “Nossa Secretaria precisa se organizar mais a cada ano para atender esta imensa demanda. Ultimamente temos mais de dois mil corredores, entre amadores e profissionais, sem contar os expectadores, em qualquer corrida de rua organizada em Mogi”, afirmou o secretário.

Na última quarta-feira, a Prefeitura de Mogi organizou diversos eventos para comemorar os 451 anos da cidade, e um dos eventos, a corrida de rua, foi promovida pela Smel, que novamente contou com mais de dois mil corredores. “É um esporte sem limite de idade, onde o objetivo de cada um é quebrar o seu próprio recorde. E de forma saudável, o que é mais relevante”, acrescentou Guimarães.

A prova foi dividida por categorias, que reuniu pessoas entre 16 e 80 anos. O vencedor da categoria 60 a 64 anos foi Santino Silvério dos Santos, de 63 anos. Ele completou a prova de 10 km no tempo de 44’.

Santos começou a praticar a modalidade há cinco anos e há dois, participa das corridas de rua de Mogi das Cruzes. “Eu não tinha muito tempo para praticar, mas desde quando me aposentei consegui me dedicar mais aos treinamentos para conseguir participar das provas que são realizadas em Mogi”, contou.

Santos pratica a modalidade com objetivo principal de manter uma vida saudável. Segundo ele, a corrida de rua pode mudar o meio social do praticante. “Já tive problemas com pressão alta, mas minha saúde está estável desde quando comecei a praticar exercícios físicos. Eu costumo treinar em praças e sempre encontro pessoas praticando com o mesmo objetivo que eu. Essa afinidade muitas vezes se transforma em amizade”, disse.

Apesar de Santos praticar o esporte como um hobby, ele explica que o desafio pessoal é o mais interessante na modalidade. “Quebrar o próprio recorde é o principal objetivo de qualquer corredor”, finalizou.

Bem-vindo ao blog do grupo Motolink de jornalismo

No nosso espaço, você verá notícias e materias abalizadas sobre o tudo que está acontecendo no Alto-Tietê.
O grupo é composto pelos jornalistas Felipe Figueira, Leandro Morais e Rodrigo Barone
Esperamos que goste!